Contentíssimo, o proprietário se admirava sempre dos muitos recursos do novo veículo, entre eles, velocidade e maciez.
Certo dia, quando o nosso amigo estava passeando, o carro, subitamente parou.
Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário.Tentou várias vezes. Empurrou, Abriu o capo, fechou, tornou a abrir. Pediu ajuda. Mas nada... Não deu nenhum sinal de que iria funcionar.
Como podia! Um carro tão bom, parar de repente! O homem já estava perdendo a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capo, conectou um pequeno fio a uma pequena peça do motor e com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam manchas de óleo, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel.
Parece ironia. O mecânico desconhecido se aproximou do proprietário e, mostrando-lhe o bilhete de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: “Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!”.
Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante.
Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada parte funciona em nós.