- Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do meu colega. Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase e o chefe, interrompeu:
- Espere um pouco, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, é a da VERDADE. Você tem certeza que este fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram… Mas eu acho que…
E, novamente ele é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! Diz ele assustado.
- Então sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – falou surpreendido…
- Pois é. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?
Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-se ao crivo dessas três peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
Pessoas inteligentes falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas do dia-a-dia ou, quando falam de outros, não o fazem com segundas intenções, não visam depreciar o próximo;
Já pessoas medíocres falam mal de outras pessoas e o fazem com prazer. tecem comentários mesquinhos que podem destruir vidas. Disseminam a maledicência, boatos, fofocas... coisas que devemos nos recusar a ouvir, por isso usemos sempre as peneiras da VERDADE, da BONDADE e da NECESSIDADE.